O processo criativo é constituído por etapas que a criação leva para desenvolver o conceito de uma marca e transmitir aquilo que é a essência da empresa e seja vendável. O objetivo é fazer com que a imagem diga muito e seja lembrada na mente das pessoas, como a “Coca Cola”, por exemplo. Mas afinal, como fazer isso?
Para responder a essa pergunta, convidamos Flavio Mazziero Neto, Diretor de Criação da Agência Finco, especializada no agronegócio. Em mais um episódio da Série de Lives “Agrodestaque”, Flavio explicou com propriedade as etapas do processo criativo e desmistificou a crença geral “é só uma arte”.
“O processo criativo começa desde que o job chega na criação por meio de um briefing. A busca por referências, o estudo de concorrentes e de mercado são necessários para que se entenda como a mensagem solicitada no briefing já vem sendo trabalhada pelo mercado, até mesmo para ver o que não fazer e buscar novas alternativas”, salienta.
Processo Criativo no Agronegócio: Quais os grandes desafios?
Sobre o Processo Criativo para o Agronegócio, embora as etapas criativas sejam as mesmas, podemos elencar dois pontos extremamente importantes que são verdadeiros desafios para a comunicação agro:
Ponto 1. Transformando a Linguagem Técnica em Conceito
Adaptar a comunicação para seu público-alvo é missão de todo comunicador. E no agro, isso se faz mais forte com o desafio de transformar e traduzir tantos termos técnicos e dados científicos em conceito. Ou seja, é decodificar uma mensagem técnica trazida por engenheiros agrônomos, pesquisadores, veterinários e técnicos agrícolas de modo que possamos transmitir em conceito o que se quer dizer, mas com uma linguagem acessível ao público sem deixar de ser interessante para os próprios especialistas no assunto. Esse é o grande desafio quando se trabalha com comunicação especializada no agronegócio.
“Os especialistas trazem bastante dados e informação cartesiana para a criação. Assim, o maior desafio é conseguir traduzir tudo isso de uma maneira criativa em conceito e consiga vender tudo aquilo que a empresa quer passar. Essa é a maior diferença que eu vejo no processo criativo do agronegócio”, enfatiza Flavio.
Ponto 2: A semelhança entre Jobs
Como trabalhar tantos termos próximos de maneiras diferentes? Quando focamos em um mercado, conseguimos estudá-lo como um todo e estar mais preparado para ele do que uma agência genérica, por exemplo. Este é o grande diferencial da Finco, especialista na comunicação para o agronegócio. Mas quando temos várias informações sobre um mesmo assunto, vem o segundo desafio: conseguir trabalhar muitos termos próximos, ou muitos temas próximos, de maneiras diferentes. “Quando trabalhamos no varejo, por exemplo, são várias empresas de vários ramos, seja de consumo ou serviço. Mas cada uma tem um foco diferente e um público diferente. No agronegócio, o desafio é trabalhar temas muito parecidos e muito próximos e para o mesmo público”.
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Mas afinal, como tratar isso de maneira diferente agregando o diferencial? É aí que começa o processo criativo, com suas etapas citadas acima.
Veja a entrevista completa e saiba mais sobre “Como funciona o Processo Criativo no Agronegócio”:
Os desafios da Comunicação Criativa no Agro
Outro ponto peculiar do agronegócio como um todo, e não só quando falamos em processo criativo, é quando não há uma definição de público. “Quando trabalhamos com o varejo, sabemos que temos que atingir homens e mulheres, dentro de uma faixa etária específica, que trabalham com determinado mercado e possuem determinados hábitos de consumo. Já no agro, às vezes temos que trabalhar a mesma mensagem para públicos completamente diferentes. É onde vem o “jogo de cintura” de conceito e temática que estamos trabalhando para atingir desde produtor, revenda até especialistas, como o agrônomo, por exemplo. Ou seja, são linguagens completamente diferentes, que variam do técnico até uma linguagem mais “mastigada”, que realmente possa contribuir para o dia a dia do produtor”, compara Flavio.
Para finalizar, após 7 anos dedicado ao processo criativo no agronegócio, Flavio Mazziero conta o porquê se apaixonou pelo mercado: “…Desafio. O mais legal do agro é justamente esse desafio diário em sempre ter que se reinventar e pensar uma forma diferente de falar a mesma coisa. É buscar meios diferentes de mostrar ao cliente o porquê de se fazer um filme ao invés de uma peça impressa. O desafio de sempre buscar coisas novas, mas também de convencer o cliente a trabalhar de maneira diferente. Uma coisa interessante do agro, às vezes até uma dificuldade, é que a maioria dos clientes nunca trabalhou com peças bem produzidas, com filmes de grande produção (…). Sempre foi “pé no chão”, expressa Flavio, falando da média de mercado. E continua: “O grande mercado do agro são empresas médias e pequenas e que estão começando a conhecer as ferramentas novas. Por isso, é sempre um desafio” finaliza.
Por que Contratar uma Agência de Comunicação Especializada no Agronegócio?
Apesar dos desafios apontados, a contratação de uma agência especializada no segmento do seu produto ou serviço está preparada para o mercado. E justamente por conhecer os desafios, já sabe o caminho por onde andar e as ferramentas a traçar. Conhece bem todos os públicos e está acostumada com as vertentes criativas do processo.
E Desafio é um termo que nossa agência adora. Nós buscamos desafio, confiamos em nossa equipe, que está altamente preparada para criar em cima dele. É por essas e outras que somos referência em comunicação para o agronegócio.
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